tag:blogger.com,1999:blog-43082276458841518502024-02-07T18:59:36.863-08:00Anysha Tribal FusionAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-4308227645884151850.post-83802232827259987442017-07-13T11:28:00.002-07:002017-07-13T13:49:15.699-07:00A Dança como ferramenta de transformação<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQg9yIvnFYuUCoT_ZYNgyG8W2JhtEsxXzcLAR2DMXvqpnWI-QHOEnvhyo-NDazxgZwFZQEuzUeJmgllIvFwQqNzqVIKL8BOJhIiZnUfagKapKWmM6WUTx5Dkx29V8weNBizh-PTebb9r8B/s1600/shiva+nataraj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="323" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQg9yIvnFYuUCoT_ZYNgyG8W2JhtEsxXzcLAR2DMXvqpnWI-QHOEnvhyo-NDazxgZwFZQEuzUeJmgllIvFwQqNzqVIKL8BOJhIiZnUfagKapKWmM6WUTx5Dkx29V8weNBizh-PTebb9r8B/s320/shiva+nataraj.jpg" width="258" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Em
cada fase da minha vida predominou um nome. Na minha infância, era chamada de
Karol, como sou chamada até hoje por familiares. Na adolescência, momento de
negação daquilo que é externo e de definição daquilo que você está se tornando,
comecei a ser chamada de Ana. Neste momento, estou começando a sentir uma
necessidade maior de ser chamada pelo nome que escolhi há uns 7 anos: Anysha.
Como uma roupa, parece que só agora esse nome está nas minhas medidas, sem
precisar de ajustes. Esta reflexão é sobre o que mudou em mim e,
principalmente, na minha dança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Entre
idas e vindas com a dança do ventre, que eu comecei quando tinha 13 anos,
apenas agora estou começando a entender <b>por que danço</b> e a resolver
algumas crises que me fizeram parar ao longo dos anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Desde
cedo tive a oportunidade de conhecer melhor meu corpo, de movimentar a região
pélvica e de estar em círculos de mulheres, o que despertou um pouco do meu
poder e da noção e necessidade de liberdade, mas também desencadeou processos
dolorosos que eu não compreendia. Para as minhas alunas, sempre tentei passar o
sentido sagrado da dança e daqueles momentos, mas a verdade é que, em mim, não
encontrava muita certeza do que era esse tal de “sagrado feminino” e não
associava as dores que vinham e os conflitos pelos quais passava ao início de um
processo de cura. Não compreendia que todo aquele sofrimento vinha de
movimentos corporais que acessavam feridas do feminino, de não aceitação da
minha própria beleza e da beleza das outras, de movimentação de uma poderosa
energia... E, naqueles momentos, não tive orientação no sentido de tratar essas
feridas com outros métodos terapêuticos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Achava
bonitinho o discurso de dança do ventre como ferramenta de cura e de harmonia
entre as mulheres, mas, apesar do processo interno que acontecia devagar,
percebia que, de forma geral, isso estava muito distante daquele meio de ego,
competição, maldade… <b>Precisava de uma reconexão comigo mesma pra reencontrar
sentido na dança.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Não
foi nenhuma professora específica, nem nenhum certificado de alguns milhares de
reais que me fizeram ter certeza de que a dança sempre faria parte da minha vida
e que aquela era a forma de conexão com o divino que mais combinava comigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Neste
ano, depois que passei a conhecer, viver e estudar a sexualidade pelo viés do <b>Tantra</b>
e depois que tive a minha primeira vivência com a Ayahuasca, estou conseguindo
fazer as conexões que faltavam entre tudo o que me faz SER. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; text-align: justify;">Algumas pessoas próximas e amadas, que conhecem meu lado crítico e “materialista”, ao me ouvir falar dessas coisas, provavelmente vão pensar: “num acredito em nada disso”. Eu também não! Rsrs</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; text-align: justify;">Não precisei fazer força pra acreditar em nada, apenas passei a sentir, como se tivesse levado um soco</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; text-align: justify;">na cara… na verdade, senti orgasmos que me levaram a lugares que não conhecia...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThZxn75zekuzhXWiM-fyNC3dx00TWiY4DpwgBlwY0F92VFTc_CsCPnd7_oz3rkBdUr79tHpl4PK-TabTEPKLGDfddzGLOEJ30TfNRlOp9jSvyxhzuVzf4aID6Rxb1n3RMmx2HtMl6uRDQ/s1600/vaginacapa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="437" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThZxn75zekuzhXWiM-fyNC3dx00TWiY4DpwgBlwY0F92VFTc_CsCPnd7_oz3rkBdUr79tHpl4PK-TabTEPKLGDfddzGLOEJ30TfNRlOp9jSvyxhzuVzf4aID6Rxb1n3RMmx2HtMl6uRDQ/s200/vaginacapa.jpg" width="136" /></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;">O
fato é que tudo isso tem explicações biológicas, é tudo muito concreto. No
livro Vagina: uma biografia, a Naomi Woolf explica como a região pélvica é o
início de caminhos neurais, que enviam seus impulsos à medula espinhal e ao
cérebro, que, então, envia novos impulsos de volta, por meio de outras fibras,
nos mesmo nervos. Há muito mais redes neurais ligando a pelve da mulher ao
cérebro do que redes que vão do pênis à medula espinhal. A partir disso,
percebemos o quanto a nossa pelve, nosso ventre, nossa vagina, está ligada ao
cérebro. Ou seja, mesmo sem ter essa intenção, a dança do ventre (e aqui coloco
o tribal como uma dança do ventre) tem um poder absurdo sobre a nossa saúde
mental.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O
tantra percorre um caminho semelhante, buscando a cura mental, o empoderamento
feminino – juntamente com um crescimento espiritual – através de ações físicas.
Isso tocou no ponto que estava muito fragilizado dentro de mim. Por muito
tempo, deixei de lado qualquer trabalho espiritual e coloquei um pano nos
conflitos que apareciam com os movimentos e vivências de dança e de libertação
pessoal (na verdade não um pano, foi um antidepressivo). Atualmente, além do
tantra, passei a buscar um desenvolvimento integral com práticas de yoga voltadas mais para o equilíbrio do que para a
flexibilidade, agilidade e força, com treinos de pompoarismo e, quando sinto o
chamado, busco orientações e limpeza com a medicina da ayahuasca. É um caminho
sem volta… um caminho prazeroso de busca por uma existência plena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1fqBQ54PE-ST47xDFVSfsjEdifr6qB8g9HChjy63h0oPWgQaCiMhZkNeTsMZH4AKFUmfaYqW4giXFEEHMTT1TDA13x__a3Fi7KbqG0JwqrBXBZo848J7o0XZ5KdX8-YxV1RgRuunlJKKI/s1600/img_313_ins_1386_600.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="600" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1fqBQ54PE-ST47xDFVSfsjEdifr6qB8g9HChjy63h0oPWgQaCiMhZkNeTsMZH4AKFUmfaYqW4giXFEEHMTT1TDA13x__a3Fi7KbqG0JwqrBXBZo848J7o0XZ5KdX8-YxV1RgRuunlJKKI/s320/img_313_ins_1386_600.jpg" width="320" /></a><b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">O resultado de todo
esse processo é que, hoje em dia, pra mim, não faz muito sentido um trabalho
espiritual que desconsidere o corpo, que o trate como uma simples casca ou,
pior, como fonte de distração e pecado. A dança também não faz mais sentido se
não for um trabalho voltado para desenvolvimento total da pessoa, sua saúde
física, mental e espiritual (não seria tudo isso lados de um mesmo triângulo?).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><b>Mas
isso tudo continuaria no plano do discurso se eu continuasse a viver a dança da
mesma forma, se não passasse a evitar certas coisas e a exercitar outras e
continuasse reproduzindo uma prática patriarcal e mercadológica da dança.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Mas
isso tudo continuaria no plano do discurso se eu continuasse a viver a dança da
mesma forma, se não passasse a evitar certas coisas e a exercitar outras e
continuasse reproduzindo uma prática patriarcal e mercadológica da dança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Vivemos
em uma sociedade patriarcal, em que as mulheres são ensinadas a competir umas
com as outras e a cultivar o ego. Vivemos em sociedade com uma lógica de
mercado, em que o corpo precisa ser produtivo, útil; no caso da dança, o corpo
precisa ser perfeito e servir para inflamar o ego, pois o ego é o que dá lucro.
Para isso, a técnica precisa ser impecável e os cabelos (ou o cambret) precisam
estar perfeitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O meio da dança do ventre é o que é porque está dentro dessa sociedade.
Praticamos uma dança oriental, na maioria das vezes, sem a sabedoria oriental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">A
partir dessa concepção da dança como um prática integrativa, ando evitando
certos grupos e situações. Sempre me senti mal quando me vi dentro delas, mas
achava que era um problema meu (não deixa de ser) e não simplesmente algo
destrutivo, que não cabia na minha forma de pensar. Sempre saí dessas situações
como “a estranha” ou “a sacana”, pois nunca conseguia explicar bem o que me
fazia mal. Acho que estou começando a entender. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os
questionamentos e as conclusões que desenvolverei aqui são passíveis de
mudança. As faço no lugar confortável de quem, financeiramente falando, não
vive de dança (o que, em alguns momentos, torna-se um lugar desconfortável). Por
isso senti a necessidade de compartilhar, para agregar pontos de vista a esse
processo que estou vivendo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "times new roman" , serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1-<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Será que sou boa o suficiente para
me apresentar?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbcEU2l-mrI5ZQkn8Y285kqusUz2XmaFf0BYAMpc_KScPxXl7ezM2S18ma2dQTsUFPblXGU1sNLsVjdcEDjVlR6pUCr0GA8WzBNoSSemv_ix5hbjBdLitoUf2Bvvhj24FGs3iQ_anJntsV/s1600/deusa_ishtar.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="214" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbcEU2l-mrI5ZQkn8Y285kqusUz2XmaFf0BYAMpc_KScPxXl7ezM2S18ma2dQTsUFPblXGU1sNLsVjdcEDjVlR6pUCr0GA8WzBNoSSemv_ix5hbjBdLitoUf2Bvvhj24FGs3iQ_anJntsV/s200/deusa_ishtar.png" width="94" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Há
meses venho me questionando sobre quais elementos tornam uma pessoa apta para
começar a se apresentar. Vejo colegas que ficam se cobrando, sem querer se
apresentar, eu mesma passei anos sem me sentir preparada pra voltar aos
“palcos”. Técnica, sem dúvida, é bem importante. Tanto que estou travando uma
verdadeira guerra contra minhas paixões boêmias para uma vida mais regrada e
disciplinada (acho que ainda estou perdendo a batalha rsrs).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Mas
quando chega na discussão sobre perfeição em palco, fico um pouco confusa até
onde é sadio exigir essa perfeição na dança do ventre/tribal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Por
que diferencio dança do ventre de outras danças? Primeiro, porque é a única
dança que pratico há treze anos, não podendo falar com propriedade de outras.
Depois porque estamos falando de danças que mexem diretamente com chakras que
outras expressões corporais não movimentam (por toda explicação biológica que
já citei), Como, agora, está muito forte o sentido sagrado da dança e a sua
importância enquanto ferramenta terapêutica, fico me perguntando se cobrar a
perfeição de uma pessoa não acaba sendo muito ofensivo à sua saúde. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"> Sentimos que o quadril, as
ancas ou a região baixa do corpo, onde estão localizados dois importantes
Chakras ( vórtices energéticos do corpo sutil), é um lugar bastante poderoso
para as mulheres. Disfunções nestes chakras podem nos levar a ter medo da
diversão, do prazer e limitar nossa livre expressão a ponto de reprimir a nossa
própria personalidade. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Uma
dança que envolve todas essas questões pode ser encarada de forma tão rígida?
Isso eu falo do ponto de vista de uma bailarina, que se cobra muito e acaba
cobrando muito dos outros. Vejo que falta gentileza em muitas mulheres e em
muitos homens que dançam, tanto consigo mesmo, quanto com seus colegas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">A
resposta que encontrei para mim mesma e que estou trabalhando para não me
maltratar foi: não. Se ser bailarina profissional é buscar essa perfeição e não
sentir prazer com menos que isso, faço questão de fazer como disse Osho e não
me maltratar como a personagem do filme Cisne Negro:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">“Seja
comum, seja simples, seja você quem for. Não há necessidade de ser importante,
a única necessidade é de ser real. Ser real é existencial. Ser importante é
viagem do ego”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Houve
um tempo, em uma crise de depressão, que não conseguia gostar de nada que eu
fazia. Achava minhas performances fracas, até que deletei todos os meus vídeos
de todos os backups que tinha. Isso porque meus braços não estavam bons, eu
poderia ter sido melhor, tinha errado a coreografia… Eu deixei de amar boa
parte da minha existência porque não havia ainda atingido o nível que achava
que devia atingir (e as críticas pouco construtivas de pessoas que tinham ainda
menos técnica ainda acabaram me influenciando também). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Vejo
meninas com uma insegurança enorme de dançar porque não são perfeitas e isso me
preocupa muito. Quando você deve se sentir apta para dançar? A resposta que eu me dei foi: vá
dançando… o corpo tem uma memória, então se você treinar e abrir o corpo para a
técnica, ela aparecerá para o público. Quando sentir que tem o que mostrar,
quando amar ver seu corpo fazendo aqueles movimentos, acho que saberá que
chegou a hora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">2) Não vejo mais sentido em “shows de GALA”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-r4pt3IYcd91bEElcXlD5H04BsVlpVRVsMTqFEpTPEI_Sn_E_9F1Ne6AcVfPN3Qan2xL06K93nWT0Xh0bjSLyPVYHOfoNzpW6e5hLOaQQoXs4oQcrHTmfNAQSnz39WPMTSFkcbH8eJiK0/s1600/DSC_0514.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="901" data-original-width="601" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-r4pt3IYcd91bEElcXlD5H04BsVlpVRVsMTqFEpTPEI_Sn_E_9F1Ne6AcVfPN3Qan2xL06K93nWT0Xh0bjSLyPVYHOfoNzpW6e5hLOaQQoXs4oQcrHTmfNAQSnz39WPMTSFkcbH8eJiK0/s320/DSC_0514.JPG" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Fico
aliviada em ver que saiu um pouco de moda os chamados shows de gala, apenas com
as “estrelas” dos eventos. Isso porque toda vez que me deparo com eventos que
separam os bailarinos normais, que estão pagando para ter quatro minutos de
palco e os que são especiais, convidados e exaltados, fico me sentindo muito
mal. Não é recalque (rs), mas, além da ideia estranha de separar os bailarinos
por “classe”, já me deparei com apresentações em mostras que, tecnicamente,
poderiam perfeitamente estar em um palco “gala”. Pessoas que precisam ser
vistas, que têm um potencial e um trabalho incrível. Mas o que ocorre quando há
essa separação? É dado muito mais atenção e importância a um show que rotularam
como “melhor”, enquanto que no outro vão apenas os familiares e amigos dos
bailarinos e não é dada a devida importância a trabalhos bons, bonitos e
ousados. Não há uma verdadeira troca e, com isso, todos perdem: tanto os
bailarinos da mostra, que não têm a atenção devida e o contato com pessoas que
admiram, quanto os bailarinos que já possuem mais tempo de dança, que não têm a
oportunidade de se abrir para o novo e ver belíssimas apresentações<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Geralmente,
a explicação para tal separação é a quantidade de participantes. Mas dividir os
shows por estilos tornaria tudo muito mais bonito e dinâmico para o público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Contudo,
ainda percebo que alguns bailarinos têm medo de não se destacar em alguns
eventos, então sentem necessidade de criar toda uma atmosfera que os coloquem
em destaque. Mas quem realmente tem a segurança e não tem medo de não ser a
atração da noite, dança, com prazer, no mesmo palco que outras pessoas que não
têm tanta experiência. Na verdade, sentem até prazer de ver uma cena se
renovando... Esses, sim, têm minha admiração.
Eles não precisam de estrelinhas. Eles são estrelas naturalmente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ou,
se a intenção for fazer um show com uma qualidade técnica mais definida, com
uma temática mais “amarrada”, não tratar a mostra como um favor. Já passei por
situações em que paguei caro para ser jogada em um palco e não ser acolhida nem
receber a atenção devida por parte dos organizadores do evento e dos outros
participantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">3) Lidar com um
público “exigente”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8PEKc6pjErJ3f3-3QSWrfubxtIZ6UHIq5BMJacd2sRr4BHHCrHtGYtywnYDMHRp0T7Ux7IwiXJxuMOXodxIVy5g7PWsb3eoMi3qTaXyBkIpGMw9xYMJRBV3h4bIAv1wbl1DpCx1rawUkv/s1600/6ecc8e0192f2a25f01f1c41516a592e3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="287" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8PEKc6pjErJ3f3-3QSWrfubxtIZ6UHIq5BMJacd2sRr4BHHCrHtGYtywnYDMHRp0T7Ux7IwiXJxuMOXodxIVy5g7PWsb3eoMi3qTaXyBkIpGMw9xYMJRBV3h4bIAv1wbl1DpCx1rawUkv/s320/6ecc8e0192f2a25f01f1c41516a592e3.jpg" width="229" /></a></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Mas
voltando à perfeição… você precisa realmente dançar sempre perfeitamente bem?
Você precisa ser tão rígida com si mesma? Pior… o público, porque pagou por um
show, realmente tem o direito de cobrar um robô que não tem problemas? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Lembro
de uma apresentação em que um bailarino fantástico dançou com umas taças em uma
bandeja e todas (digo todas) as taças caíram. Ele se desconcentrou um pouco, ainda
tentou recolher umas taças, mas depois voltou a dançar porque o público foi quem deu
um show. Aplaudiu, deu força para ele continuar, seguiu a música com palmas,
abraçou e deu muito carinho para o bailarino. Este, depois, teve uma atitude
linda, não de desconsiderar aquela apresentação, mas de agradecer o carinho e
colocar as fotos da apresentação. Ele sentiu amor por aquele momento, que foi
realmente lindo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Eu
quero fazer uma boa apresentação, mas se,por acaso, algo não sair como o
previsto, deveria apenas pensar: “acontece!” Porque somos humanos e dançamos
algo que mexe com nossa emoção, com pontos energéticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">E
se o público for do tipo que está ali pra rejeitar os meus possíveis erros, pra
falar mal de mim depois, sinceramente… Essas pessoas não estão prontas ainda
pra apreciar <b>o poder das ancas</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Outra
coisa que estou trabalhando em mim é tratar cada apresentação como o resultado
do que eu estou vivendo. Ali vou mostrar toda a técnica que estou treinando,
mas talvez também mostrar as olheiras de não conseguir dormir direito, a tensão
nos ombros por estar tentando carregar o mundo nas costas, um movimento pouco
fluido por eu ter chegado ao meu limite naquele dia. E o público, nesse
momento, é meu amigo, meu companheiro nesse caminho. Se ele se torna um crítico
sem respeito, eu não vou negar todo o meu trabalho para me entristecer com seu
julgamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">4) Quando a arrogância é maior que a técnica.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Atualmente,
ando me observando e exercitando mais a gentileza comigo e com os outros. Acontecia
de passar um show vendo os defeitos dos bailarinos, até rindo de alguns. Esse
hábito tornou-se comum quando passei a me apresentar com companhias de dança
que tinham essa cultura.Também vejo muitas professoras (com uma frequência
assustadora) citarem, de forma sarcástica, exemplos de performances que não
estavam dentro de seus padrões, para mostrar o que é certo. Isso é necessário?
Essas pessoas que estão sendo ridicularizadas aprenderão algo com essa atitude?
Fazer isso serve para mais alguma coisa além de inflamar seu próprio ego?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ou...
Quem nunca comparou o posicionamento dos bracos das alunas com braços de tiranossauro rex?Já pensou que alguma aluna
pode estar dançando com aqueles braços e, percebendo isso dessa forma
agressiva, fique se achando ridícula e alimente um medo ainda maior de se
apresentar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ou...
aqueles exemplos de passos que foram ensinados errados por algumas professoras.
Se alguém ensinou um movimento de um forma errada, não é ridículo. Podia ser
eu, podia ser você, professora, que agora está tirando onda. Alertar para um
erro é diferente de desconsiderar o trabalho de pessoas que estavam querendo
transmitir um conhecimento, mas que, infelizmente, não tiveram acesso a uma
fonte mais confiável. Principalmente no que se refere ao tribal. Apenas hoje os
fundamentos estão mais claros e as dúvidas estão sendo mais facilmente tiradas.
Mas até pouco tempo atrás, o Brasil experimentava esse estilo de forma até
empírica e, por isso, muita coisa foi feita sem um conhecimento sólido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Se
alguém dançou algo que você não considerou bom, que achou ridículo, tudo bem.
Não estou dizendo que devemos achar tudo lindo e perfeito, mas não vai mudar
nada ficar comentando isso para outras pessoas. Isso apenas, além de ser <b>antiético</b>, alimenta a cultura de
competição dentro da dança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Se
você é uma bailarina foda, parabéns!! Admiro muito e estudo muito seus
movimentos! Mas se não, parabéns também! Cada apresentação demanda treino,
energia, suor, dinheiro e é fruto de um processo criativo pessoal. Isso é
divino! Vou ver seus vídeos, suas apresentações e acompanhar sua dança e sua
evolução. E também vou admirar movimentos que você faz muito melhor que grandes
bailarinas. Todo mundo tem algum movimento que encaixa perfeitamente em seu
corpo e em sua personalidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Mas
se você entra no palco pra dizer “olha como sou perfeita” e fala mal das
colegas que não chegaram ao seu nível… não dá mais. Minha paciência para
estrelas desse tipo acabou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ7SJhF5VMC_uK-28d3KVQ4p7u19Fe4dVWz4ZIJYBF5YF5P3Gt7cqGxjayEE4ySE-fsy0gf-pHgPBNigojLod-XjT7sZgj7ljnd8jwSHV4WhYusT-2Eb6YLDKXNiKtcueoUffWAFTKkBoo/s1600/970620_643524885675703_1697137306_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ7SJhF5VMC_uK-28d3KVQ4p7u19Fe4dVWz4ZIJYBF5YF5P3Gt7cqGxjayEE4ySE-fsy0gf-pHgPBNigojLod-XjT7sZgj7ljnd8jwSHV4WhYusT-2Eb6YLDKXNiKtcueoUffWAFTKkBoo/s320/970620_643524885675703_1697137306_n.jpg" width="231" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Enfim,
viver a dança como uma ferramenta de conexão com o divino tem tornado minha
técnica muito mais apurada (pois agora meus treinos são bem diferentes) e estão
me distanciando de certas posturas na dança. Isso não me faz pior nem melhor, e
a ideia de compartilhar é justamente abrir possibilidade para ser questionada.
Mas está me fazendo mais feliz comigo e com meu corpo. Além disso, está,
naturalmente, me aproximando de profissionais e de espaços de dança que têm
essa visão de dança e que espalham essa sabedoria pelo Brasil. Graças aos
deuses, há grandes profissionais que estão há anos vivendo a dança, e da dança,
dessa forma. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTCLlqwMtmfw6cv5ohB0JVTLejw-GjeGVWgsP7mduzE9D2ElUDPaJEIP45BJnMWK4dZUp_qu3WnL8FjIRvwge-73RbLQ5hmMuOh2RTRzVhF-PX23vgdghb6ng_AUmMbarAHRdrFvCvwq_T/s1600/Kilma+Farias+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="542" data-original-width="542" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTCLlqwMtmfw6cv5ohB0JVTLejw-GjeGVWgsP7mduzE9D2ElUDPaJEIP45BJnMWK4dZUp_qu3WnL8FjIRvwge-73RbLQ5hmMuOh2RTRzVhF-PX23vgdghb6ng_AUmMbarAHRdrFvCvwq_T/s200/Kilma+Farias+4.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kilma Farias - PB</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Cito aqui minhas queridas mestras Kilma Farias, Ju Marconato,
Taruni Dasi (que, em um workshop de dança indiana, abriu minha mente para essas
questões). Também sei que as bailarinas Marília Botton Lins e Michelle Fritsch
têm trabalhos sólidos e lindos com dança e sagrado feminino e que a bailarina
Aysha Almeé também é terapeuta tântrica.
Essas e muitas outras bailarinas me alimentam ainda mais com a certeza de que a
dança é, potencialmente, uma ferramenta de transformação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small; text-align: center;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4308227645884151850.post-41492127727600311362017-06-05T08:47:00.000-07:002017-06-05T08:54:37.110-07:00Seleção de vídeos: MÁSCARAS<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“José Mattoso analisa o papel dual da máscara: ‘Se
repararmos para que serve, sobretudo nas sociedades ditas 'primitivas' e nas
sociedades tradicionais, tem de se reconhecer, creio eu, que a máscara, longe
de ocultar, revela; que ela retira a expressão pessoal do rosto, mas manifesta
aquilo que na vida cotidiana não se pode ver; que ela serve, enfim, para
descobrir um certo sentido do rosto que está para além das aparências: aquele
sentido em que a face viva e individual faz esquecer e só aparece com a morte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As máscaras são narrativas visuais complexas,
cuja função é dar voz a um personagem. Carregadas de mistério e divindades,
elas introjetam valores de culto aos rituais, possibilitando por algum momento
ser "o outro" que, com poderes ocultos e inimagináveis se harmoniza
ao grupo, que o acolhe em tempo e espaço determinados pela história cultural.”<span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 11pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/ana.ksilva/Desktop/blog/v%C3%ADdeos/mascaras.docx#_ftn1" title="">[1]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/ana.ksilva/Desktop/blog/v%C3%ADdeos/mascaras.docx#_ftn1" title=""><!--[endif]--></a></span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aproveitando o ensejo, fiz uma
seleção de performances no estilo tribal fusion que utilizam máscaras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O primeiro vídeo é um clássico de
1976, com a bailarina Katarina Burda abrindo as apresentações do Bal Anat:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/W5i-_AfSC20/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/W5i-_AfSC20?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;">Katarina Burda foi professora de Zoe Jakes, que apresentou essa coreografia com giros incríveis no Tribal Massive 2012:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/VThorc5W3lQ/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/VThorc5W3lQ?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E em 2013, a Zoe voltou ao Tribal Massive com outra performance com máscara, também com muitos giros, umas forte teatralidade e um jogo impressionado de tirar e colocar a máscara:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/TB6j0H3GEQc/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/TB6j0H3GEQc?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A PERFORMANCE do próximo vídeo É FANTÁSTICA!
Impressiona a todos! A Anastasia Minashkina é uma bailarina russa e essa é a
única informação que consegui sobre ela rsrs. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/XLnyYauSkZE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/XLnyYauSkZE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O próximo é o
registro de um evento muito especial pra mim. O Infusion, show de encerramento
do Curso de Formação da Joline Andrade, que ocorreu em São Paulo, em 2016. Foi
maravilhoso dançar essa coreografia e conhecer essas mulheres lindas!!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/2RJHiDJefbA/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/2RJHiDJefbA?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E, por fim, um
pouco de humor rsrs<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/AwK2NTt-MBc/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/AwK2NTt-MBc?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outros Vídeos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Zoe Jakes e Kami Liddle com máscaras de oxigênio (2011)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=TcD1OcqF-kQ">https://www.youtube.com/watch?v=TcD1OcqF-kQ</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Raphaella Lua no Show de Gala do Campo das Tribos (2014)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=F69u_tIB9RU">https://www.youtube.com/watch?v=F69u_tIB9RU</a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; color: #333333; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Espaço Cultural Karol Thayná
(2016)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=Knb_vuzw7Lo">https://www.youtube.com/watch?v=Knb_vuzw7Lo</a><span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="MsoHyperlink"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">lady Wilma (2016)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=liLjAMpBYg0">https://www.youtube.com/watch?v=liLjAMpBYg0</a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lux Tenebris – (2011)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=BEfdR0HdlVM">https://www.youtube.com/watch?v=BEfdR0HdlVM</a><o:p></o:p></span></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/ana.ksilva/Desktop/blog/v%C3%ADdeos/mascaras.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> A
Origem da Máscara. Por Anna Fontes. Disponível em:
http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2013/11/a-origem-da-mascara.html#ixzz4bJMHehgA<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div id="ftn1">
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4308227645884151850.post-28695926206530626512017-05-29T14:16:00.002-07:002017-05-29T14:24:21.985-07:00Indicação de Livro: História do Corpo <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>As diferentes maneiras como o
corpo e a sexualidade são concebidos e o lugar que ocupam em determinada
sociedade, assim como a sua presença no imaginário, na realidade e no
cotidiano, auxiliam o historiador na compreensão das sociedades, sejam estas
antigas ou contemporâneas.</i> (Le Goff, 2006. LE GOFF, Jacques. Uma história do
corpo na Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A forma como nos cumprimentamos,
como carregamos os objetos, os gestos que usamos para afirmar ou negar algo e
todas as chamadas “técnicas cotidianas” não são, diferentemente do que acreditamos,
naturais. Nossos gestos mais “naturais” são fabricados pelas normas coletivas,
ou seja, são expressões culturais. A forma como utilizamos e vemos nossos
corpos não é determinada, mas é profundamente influenciada por uma série de
fatores: classe etária, status social, pretensão de pertencer a determinada
classe, mensagem que se deseja transmitir e, principalmente, o tempo e espaço no
qual estamos inseridos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjS1pk3JGHLJDlexxufPKa3cHxE9X6nXDNMzjRV8r4VBbsH9o0aSFCVy1L8DG748-Htu343Ed8VPnHP3kbh9Hf8OWnPCVZA3LLwAn5Vgq8EiffB5uSzEXgVl2FtXIO2DMbDXzH6IqN3EqX/s1600/hist%25C3%25B3ria+do+corpo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjS1pk3JGHLJDlexxufPKa3cHxE9X6nXDNMzjRV8r4VBbsH9o0aSFCVy1L8DG748-Htu343Ed8VPnHP3kbh9Hf8OWnPCVZA3LLwAn5Vgq8EiffB5uSzEXgVl2FtXIO2DMbDXzH6IqN3EqX/s320/hist%25C3%25B3ria+do+corpo.jpg" width="320" /></a>Percebendo, então, o papel
central e complexo do corpo para o entendimento das sociedades, a obra <b>História
do Corpo</b> reúne 22 ensaios, divididos em três volumes, que trazem a história de como os
homens pensaram, trataram e sentiram o corpo, levando o leitor a compreender
melhor sua própria forma de encará-lo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mais de mil páginas que exploram
aspectos das sociedades europeias, do Renascimento ao século XX e que são
essenciais para a compreensão de que o corpo não é um ator passivo nem pacífico
da nossa história e que as várias formas como nossa sociedade o tratam e o
projetam têm um porquê e uma origem. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Até por cuidado metodológico, os
três volumes de “História do Corpo” não introduz suas análises para o mundo
africano ou oriental. Mas considerado que, no que diz respeito ao corpo, somos
muito influenciados pela religião cristã e pelo modo de produção capitalista,
eles podem levar-nos a perceber o quanto há de permanências (às vezes até assustadoras) e o quanto é
importante a busca pela sabedoria oriental para lidar com o corpo de uma maneira
menos cruel. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Imposições coletivas x Libertação Individual</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O corpo é, ao mesmo tempo, lugar
de repressão e de libertação. </b>Se por um lado, a modernidade representou a
“emancipação em relação às tradições e hierarquias” – com a queima de
acessórios cotidianos opressores como o espartilho – por outro, o processo
civilizador do ocidente, especialmente a partir da ruptura que ocorre no século
XVII, representou um lento trabalho de repressão, isto é, de distanciamento
do pulsional e do espontâneo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Etiqueta, autocontrole e polidez
passam ser a regra.</b> Dessa tentativa de domesticar o corpo surgem instrumentos
tão caros à nossa sociedade, como o garfo. O “civilizado” torna-se o homem que
sabe controlar o seu corpo e este se torna cada vez mais um motivo de vergonha,
um conjunto de sujeiras a serem escondidas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Acrescenta-se a isto um intenso
trabalho da modernidade sobre as fronteiras do si mesmo, as pulsões, os
desejos: controle da polidez e da sociabilidade, polimento das violências,
autovigilância dos gestos no universo do íntimo. A compostura cotidiana, as
maneiras, a sexualidade, os jogos, o espaço próximo, tudo isso transformou-se. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Também neste caso, a mudanças não
se deram igualmente em todos os lugares. O primeiro volume mostra, por exemplo,
como, na Idade Moderna, os gestos de amor no mundo rural, com sua impulsão
visível, sua imediatidade e sua brusquidão, estavam longe das reverências e das
motricidades sempre mais policiadas, observadas nos rituais da corte. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Isso levou-me a fazer uma <b>conexão entre dança e classe social</b>. O
corpo como um reflexo das diferenças sociais. De maneira geral, percebo nas
expressões corporais das classes mais exploradas, um trabalho maior com os
quadris e uma interação mais íntima entre os corpos. Justamente por essa
cultura de controle, as elites não se permitiram (e, em menor medida, ainda não
se permitem), movimentos mais intensos, que expõe o corpo e sua natureza. O pecado é um herança cristã fortemente arraigada nas classes mais altas, que, atualmente, cultivam a necessidade de discrição e pudor. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Mente e corpo não são coisas
separadas, portanto, o corpo sujeito a normas, o corpo “corrigido”, também tem
sua consciência subjugada. Domesticar o corpo é uma das formas de tornar os
indivíduos sempre mais “dóceis e úteis.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma dupla tensão, para dizer a
verdade, atravessa o investimento no corpo, da Renascença às Luzes, esboçando
as primícias das visões de hoje: uma acentuação das imposições coletivas, uma
acentuação da libertação individual. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Corpo humano e Natureza</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Atualmente, principalmente entre pessoas de classe média, cresce a necessidade de reconexão com elementos naturais para a saúde e o trabalho corporal. Essa ruptura entre corpo humano e natureza , que hoje traz efeitos tão negativos para a nossa saúde, deu-se apenas no século XVII. Buscou-se apagar do
inconsciente coletivo as referências a utilizações ocultas, aquelas que associam
matérias preciosas, referências aos astros e manutenção do corpo,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na Idade Média e ainda no
Renascimento, tanto os seres quanto as coisas eram percebidos como uma
continuidade. A cosmovisão era inteiramente teocêntrica. A partir do século
XVII, há uma separação entre corpo humano e Natureza. Os corpos são imaginados independentemente da
influência dos planetas, das forças ocultas, dos amuletos ou objetos precisos.
Não que sejam definitivamente descartadas as crenças, como as da medicina
popular, dos curandeiros ou feiticeiros do campo, mas um conflito de cultura se
aviva com a Renascença, onde o corpo se singulariza.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ler alguns artigos desses
volumes, portanto, nos dá mais instrumentos para libertar nossos corpos de
amarras tão antigas, compreendendo os valores e os motivos de nossos hábitos e
nossos conceitos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4308227645884151850.post-12292027503721693912017-04-24T17:33:00.000-07:002017-04-24T17:42:42.703-07:00A dança da Deusa<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há experiências que mudam mágica
e completamente a vida de uma pessoa. Há alguns meses que venho tendo
experiências assim e essa dança foi inspirada na mais forte de todas: no
contato com o Divino através da Ayahuasca. Não consigo, com palavras, explicar o que
aconteceu, mas uma imagem materializou uma parte dessas sensações.<br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um dos maiores questionamentos
que eu tinha me fez pedir orientação na cerimônia na qual tomei o chá.
Perguntei se a dança faz parte da minha vida por uma questão de ego, apenas
para exibição, ou se é realmente algo que faz parte do meu Ser. A beleza da
resposta ainda é emocionante e ainda choro de alegria ao lembrar da dança de
pavões em minha volta e do final da resposta que me foi dada: a dança da Deusa.<br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em um momento da cerimônia
começou a tocar a música Tupinambá, do grupo Mantric Mambo e algumas mulheres
ali presentes começaram a dançar. Uma delas fez meu ser transbordar de
felicidade. Aquela mulher dançando, com aquela força e aquela sensualidade, foi
uma das coisas mais lindas que já vi em minha vida. Era uma Deusa dançando... e
aquilo tudo mudou radicalmente minha forma de dançar também.<br />
<br />
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Decidi me apresentar com essa música no
evento Tribalize, que ocorreu em Brasília, no dia 15 de abril e foi organizado
pelo grupo Clann (Raisa Latorraca, Amanda Zayek e Gabi Ribeiro). Precisava de
uma música “feliz” e essa me veio no momento em que recebi essa orientação. O
engraçado é que fiz a coreografia muito rápido, tudo fluiu... Inclusive decidi
fazer um movimento que a última vez que havia feito foi quando tinha 17 anos... Inventei
de treiná-lo um dia antes da apresentação e dancei com a pernas queimando, mas,
como aquilo, pra mim, era uma celebração, foi perfeito! Senti um pouco daquela
força que vi na mulher/Deusa.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A minha gratidão é profunda!
Minha dança não é mais a mesma depois daquela cerimônia. Apesar de não ter
feito algumas coisas que havia treinado, não saí com aquela sensação de que
algo havia faltado. Já saí de muitas apresentações pensando: “errei tal parte da
coreografia”, “devia ter treinado mais”, “fiquei nervosa”, “foi uma bosta...”. O
meu ego me destruía a cada apresentação e agora está diferente, pois, usando
uma frase que ouvi muito durante a Imersão que fiz no carnaval (e onde tive essa experiência fantástica): tudo é perfeito! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/C1zjj5hQur4/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/C1zjj5hQur4?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4308227645884151850.post-67961013582122207722017-04-17T12:45:00.003-07:002017-04-18T05:23:14.111-07:00Indicação de Filme: LATCHO DROM <div style="text-align: justify;">
A cultura cigana causa fascínio e curiosidade, mas a diversidade de povos e elementos culturais compreendidos pela palavra “cigano”, até pela falta de registros escritos desses povos ágrafos (de tradição oral), é de difícil compreensão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O elo histórico que há entre os pés batendo na areia do deserto e os sapateados nas ruas da Espanha, por exemplo, é revelado, de forma poética, pelo filme Latcho Drom, de 1993. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Latcho Drom, que significa “Boa Estrada”, mistura de documentário e musical, assume a forma de viagem que, durante um ano, do verão ao outono e do inverno à primavera, acompanha diversos grupos nômades, desde a Índia até a Espanha, passando pela Turquia, Romênia, Hungria, República Tcheca, Alemanha e França, mostrando as mudanças e as permanências verificadas nas formas de expressão desses diferentes grupos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diferentemente do modelo de sociedade contemporânea ocidental - que associa as artes aos momentos de lazer dos finais de semana e possui uma visão mercadológica da música - para os ciganos, esta é protagonista, estando presente em todos os momentos da vida, guiando os grupos pelas estradas, expressando alegria e unindo as pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/MLnZhJxAyoo/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/MLnZhJxAyoo?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode celebrar a vida, mas também ser uma lamentação. Um dos episódios mais tristes de nossa história é relembrado pelo filme: o massacre nazista que dizimou milhares de ciganos nos campos de concentração. É emocionando a forma como ele termina, denunciando/exorcizando os crimes e preconceitos sofridos ao longo dos séculos.[1] </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A música e a dança fazem parte do cotidiano desses povos. Homens e mulheres dançam, cantam e tocam. É como se estas fossem a linguagem universal, que liga povos que não falam as mesmas línguas e fazem parte de contextos completamente diferente. Tanto que mal há falas no filme, não sendo necessário de legendas para o entender. Nós damos tanta importância a palavras e explicações, que isso pode parecer estranho e muitas pessoas podem não ter paciência para uma obra desse estilo. Por isso, considero também um bom exercício de desconstrução. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cena da ghawaaze que, após dançar, pega um bebê no colo e começa a amamentá-lo enquanto os outros, naturalmente, continuam conversando, cantando, tocando e dançando, talvez seja a que mais cause estranhamento quando pensamos o quanto somos acostumados com o barulho desordenado das cidades e o quanto nossos movimentos corporais cotidianos são limitados e domesticados em prol de uma produção mecânica para o sistema. Talvez por uma herança do cristianismo,para nós (de maneira geral), o prazer e a festa são encarados por nossa sociedade como algo pouco evoluído, sujo, um pecado. A mulher, mãe, tem seu papel definido na sociedade. Há uma contraposição entre seriedade e festa, entre digno e vulgar e a mulher dançando ocupa a primeira categoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/b096WZILPoI/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/b096WZILPoI?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar das perseguições e do preconceito, os povos ciganos resistiram e o que conhecemos como cultura cigana não corresponde a uma forma de expressão morta, mas está sempre sendo transmitida para as novas gerações e sendo renovada. É, portanto, nas crianças onde as tradições encontram essa possibilidade de continuidade. Observando e imitando os adultos, o filme mostra como as crianças ciganas crescem com o sentimento de pertencimento ao grupo e como, através da mímeses e a partir do ensinamento dos mais velhos, absorvem os passos de danças e a forma de tocar os instrumentos. O tempo todo o filme mostra a presença de diferentes gerações participando dos rituais culturais das comunidades, o que me fez pensar em grupos que mantém suas tradições no Brasil - como os grupos de maracatu, por exemplo - e me questionar se também há, entre os jovens que nascem nesses locais, esse sentimento de pertencimento e esse desejo de manter vivas suas raízes...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao ver o filme, também fiz uma associação com esse movimento de retorno às nossas raízes, a nossa ancestralidade, que está ocorrendo principalmente entre as jovens de classe média do Brasil (realmente nãos sei se ocorre o mesmo em outros lugares, mas é um fenômeno que estou percebendo como crescente por aqui). A reverência ao Sagrado Feminino, a maior atenção às terapias holísticas, a procura por tornar a dança um ritual sagrado, entre outras "modas saudáveis" são frutos de anos de repressão (principalmente sexual) e de afastamento de tudo o que tem a ver com o corpo e com o feminino. Nesse escopo, está também o desejo de se reconectar à natureza. Todos esses elementos que sentimos falta, o filme evidencia como integrantes das culturas ciganas. A natureza, por exemplo, não é apenas cenário. Faz parte do elenco, sendo protagonista em músicas e dançando junto com as pessoas, como em uma cena em que folhas secas dançam guiadas pelo vento. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sobre o diretor... </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O diretor, Tony Gatlif, nasceu na Argélia, em 10 de setembro de 1948. Filho de pais franceses, Michel Dahamani – seu nome verdadeiro – é descendente de ciganos romenos, povo sobre o qual pautou a maioria de seus 16 filmes (não apenas os dirige e os escreve, como também é responsável pela trilha musical). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda quero ver os outros dois filmes seus que formam uma trilogia sobre o povo cigano: “Os príncipes” e "O Estrangeiro Louco". Abaixo está uma resposta sua, em uma entrevista à Folha[2], sobre esses filmes</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tony Gatlif - Com "O Estrangeiro Louco", concluo tudo o que tinha para contar sobre os ciganos. Para fazer "Os Príncipes", contei tudo que de pejorativo vivi, desde a infância. Em "Latcho Drom", expliquei de onde vêm os ciganos, desde a Índia até a Andaluzia, por meio da música. Estava faltando contar como era a vida dos ciganos, com seus palavrões e festas, e fiz "O Estrangeiro Louco".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Filme completo:</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/J3zQl3d0HFE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/J3zQl3d0HFE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span><br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ana.ksilva/Desktop/blog/filmes/latcho%20drom.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> <a href="http://www.contracampo.com.br/66/tonygatlif.htm">http://www.contracampo.com.br/66/tonygatlif.htm</a></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ana.ksilva/Desktop/blog/filmes/latcho%20drom.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[2]</span></span></span></a> <a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq241043.htm">http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq241043.htm</a></span></div>
</div>
</div>
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4308227645884151850.post-43785129181833087622017-04-11T12:39:00.001-07:002017-04-24T17:27:25.878-07:00Bem-vindos aos Balcãs! Compartilhando vivências: Workshop sobre danças folclóricas balcânicas com Paola Blanton.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Bem-vindas aos B<span style="font-family: inherit;">al</span>cãs!!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Com essa frase, a bailarina Paola
Blanton fez nossas cabeças realizarem uma viagem astral para outra parte do
mundo e nossos pés se conectarem ao chão, sentindo o poder da ancestralidade
presente nos ensinamentos daqueles dias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg00qjvYZWl5ZTaMffLMaeXYonnPATqT1L4yVGH4ff0lxFBeIo_qUm0hPNqp7_KgIWHWW75p1noXhDqUhNao62j1Mnzd6_X8EU9PEbCyEVpqBU-ILLlHs2AFSZaTocIUiXm-jEdRdsLhKYJ/s1600/17362058_819700528168029_2381860581345128108_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg00qjvYZWl5ZTaMffLMaeXYonnPATqT1L4yVGH4ff0lxFBeIo_qUm0hPNqp7_KgIWHWW75p1noXhDqUhNao62j1Mnzd6_X8EU9PEbCyEVpqBU-ILLlHs2AFSZaTocIUiXm-jEdRdsLhKYJ/s320/17362058_819700528168029_2381860581345128108_n.jpg" width="320" /></span></a><span style="font-family: inherit;">Nos dias 25 e 26 de abril, em Brasília, foi realizado o Workshop com a
bailarina nascida na Macedônia, Paola Blanton. Foram 7 horas de aulas sobre
danças folclóricas balcânicas e um show com apresentações de dança do
ventre, tribal e cigana, além de, claro, da própria Paola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Todo esse evento foi organizado
por Aris Medrei em seu Estúdio de Danças. Um espaço onde me senti acolhida, percebendo
o verdadeiro sentido de uma escola de dança: além de ser um local de transferência de
conhecimento, é um local de florescimento de empatia, amizade e troca de energia entre alunas e professoras. Fiquei impressionada com a organização de todo o evento, com a
recepção calorosa das outras meninas que fizeram o workshop e dançaram na noite
do sábado e com a quantidade de atividades que serão realizadas ao longo do ano
neste local. (Para mais informações: <a href="https://www.facebook.com/ArisMedreiEstudioDeDanca/?fref=ts">https://www.facebook.com/ArisMedreiEstudioDeDanca/?fref=ts</a> )<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><b><span style="font-family: inherit;">Agora, indo para os Balcãs... </span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><b><span style="font-family: inherit;"><br /></span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">O enriquecimento não foi
apenas técnico, mas também (e principalmente) cultural. Essa é uma região que
sempre tive dificuldade de compreender, me aprecia tudo muito confuso (ainda
parece um pouco... rsrs) e minha atenção só se voltava mais para a Turquia. Inclusive para escrever esse post, saí pesquisando vídeos e textos e vi que o material encontrado em idiomas que estamos mais familiarizados, é escasso. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white; line-height: 107%;">A Península
Balcânica está localizada geograficamente na região sudeste do continente
europeu (Europa Meridional). Em seu território estão localizados os chamados
países balcânicos (que possuem a maior parte do território na península):
Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, Croácia, Sérvia, Montenegro e
República da Macedônia. Também se encontram nesta península o território de
Kosovo (autoproclamado independente) e parte do território dos seguintes
países: Turquia (parte europeia), Eslovênia, Romênia e Ucrânia.<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> No workshop
foram ensinados passos de danças da </span><span class="apple-converted-space">Macedônia,
Sérvia e Grécia.</span><span style="background: white; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFCmiMG0CwGUd4SJc4lyU8FzqbR9LvTlBPHHTXEpJy5oPEQfGBsBGcC6VPobPj8TPb5r6kCYrRx4WyG4LyL081pRVX683qKony5PBLqnOeyP8wYM7nnXVbV3H1LIOzTb8U0PT7edlczMpn/s1600/balkans.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFCmiMG0CwGUd4SJc4lyU8FzqbR9LvTlBPHHTXEpJy5oPEQfGBsBGcC6VPobPj8TPb5r6kCYrRx4WyG4LyL081pRVX683qKony5PBLqnOeyP8wYM7nnXVbV3H1LIOzTb8U0PT7edlczMpn/s320/balkans.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Podemos considerar os Bálcãs, há
muitos séculos, como uma das regiões mais complicadas da Europa. Uma série de
conflitos marca a história da região, sendo que o último episódio, a
independência de Kosovo (que se separou da Sérvia), em fevereiro de 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A
localização geográfica da Península Balcânica nos ajuda a entender muito do
processo histórico dessa região: situada no sudeste europeu, essa península é
um dos principais caminhos entre a Ásia e a Europa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ali, as culturas ocidental
e oriental - e seus respectivos interesses políticos e econômicos - chocaram-se
diversas vezes.<span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#_ftn1" name="_ftnref1" title="">[2]</a></span></span></span></span></div>
<div>
<div id="ftn1">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A mistura, no mesmo território, de populações diversas etnicamente, com línguas,
costumes e religiões diferentes, fez com que o nacionalismo se tornasse um
causador perene de guerras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Esses aspectos são importantes para
a compreensão da mistura de sonoridades que foi apresentada no workshop e os significados
de alguns passos. Apesar do caráter festivos da maioria dos movimentos
passados, a herança histórica de resistência e de defesa territorial é marcante
em algumas movimentações e músicas. <span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #4b4f56; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">
</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div id="ftn1">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><o:p> </o:p><b style="text-align: justify;">Sentimos os
pés...</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">
</span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbHBzozfrXlRiPBR5FCJ90X8CfIGrqT7HhPj-vNpO-fmw1On2SMSWxB2a3PM5RlrSDAHa-qiyakW3C5WEFdMBPNaEn6SYRtqu3SHDQ3P-yVetJgOJ9oS8oko7zGVxN3SeD-UMSA0kyHLo-/s1600/paola.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbHBzozfrXlRiPBR5FCJ90X8CfIGrqT7HhPj-vNpO-fmw1On2SMSWxB2a3PM5RlrSDAHa-qiyakW3C5WEFdMBPNaEn6SYRtqu3SHDQ3P-yVetJgOJ9oS8oko7zGVxN3SeD-UMSA0kyHLo-/s320/paola.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Houve um primeiro estranhamento com relação às batidas
dos pés no chão e ao trabalho com as pernas, já que minha zona de conforto está
nos movimentos de tribal e ventre, ou seja, da região pélvica para cima, mas
reconheci muita semelhança entre os passos ensinados e algumas danças
folclóricas brasileiras com as quais já tive algum contato, como o caboclinho e
o cavalo-marinho (apesar de serem danças esteticamente bem diferentes, há
movimentações de pernas semelhantes).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Fiquei emocionada com o
amor da Paola por suas origens, o orgulho de ter aprendido tudo aquilo dentro
das próprias comunidades. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Quanto à forma como as aulas foram
conduzidas, percebi que havia uma grande preocupação da Paola em criar uma
conexão entre as alunas a partir de práticas formando figuras universais, como
o círculo e a espiral. Isso deve-se ao fato de que nessas danças, a noção de
pertencimento ao grupo é essencial, sendo uma celebração da qual podem
participar pessoas de diferentes gêneros e faixas etárias. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN_XRtv97HOGAiNLCiepRc3DQtZqGnt221DNmD5N0ugH2QO-rWHIMdSqcTDHUjIGL3bfF_5SsNYpyZmx0JWYLIzkPnfgpSdDnhuZ55BVrHGbkCjrPiSA8nI71iTqpKsnqIrFsUSN7xS8gB/s1600/work+meninas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN_XRtv97HOGAiNLCiepRc3DQtZqGnt221DNmD5N0ugH2QO-rWHIMdSqcTDHUjIGL3bfF_5SsNYpyZmx0JWYLIzkPnfgpSdDnhuZ55BVrHGbkCjrPiSA8nI71iTqpKsnqIrFsUSN7xS8gB/s400/work+meninas.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Houve uma grande preocupação
da Paola em fazer a distinção entre a dança tradicional, dançada em grupo, nas
ruas, em festas do cotidiano desses povos, como casamentos, e a dança
apresentada em palco, onde são feitas algumas fusões e adaptações com o
objetivo de mostrar ao público. Como exemplo do primeiro caso, encontrei esses
vídeos, que mostram a diversidade das pessoas que podem dançar em um roda e a alegria contagiante dessas manifestações.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Este é um vídeo que a
bailarina de danças orientais Laylah (que estava participando do workshop)
gravou em sua viagem à Macedônia (Gratidão! Estava ficando confusa de tanto
procurar imagens legais de casamentos de lá e achar um monte de coisa com
explicações em línguas estranhas hahha):<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/SWZJ62AaAmY/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/SWZJ62AaAmY?feature=player_embedded" width="320"></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white; line-height: 107%;">Este é de uma
comunidade grega de Ottawa, em flash mob no mercado Byward para o The 2011
Ottawa Greek festival</span>:<span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/fgs0hsXw100/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/fgs0hsXw100?feature=player_embedded" width="320"></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Nesses vídeos, e também
pelo que foi falado no workshop, percebemos que quando as pessoas dançam juntas,
em roda, precisam olhar umas para as outras, criar uma conexão entre seus movimentos com os movimentos de quem está ao seu lado, pois em uma mesma roda pode
ter um jovem que dança com muita energia, e uma idosa, que já faz os passos de
forma mais lenta ou mais contida. É desenvolvido, portanto, um espírito de
grupo. A partir da dança se trabalha a união, o respeito e a organicidade de
uma comunidade. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">O Show...<o:p></o:p></span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><b><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">No show do sábado, dia 25,
professoras e alunas do Espaço Aris Medrei se apresentaram com danças ciganas,
árabes e fusões. Os convidados, além de assistirem a apresentações de
qualidade, tiveram o prazer de degustar um buffet árabe e de terminar a noite
com uma deliciosa roda de dabke. Foi contagiante!<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">Eu agradeço muito à
organização pela oportunidade de dançar também e trocar energia com aquelas
pessoas maravilhosas. Aproveitei para apresentar minha fusão com dança cigana
turca (a coreografia do vídeo que está no post passado). <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: inherit;">OPAA!! Foi realmente uma
festa! E as apresentações da Paola Blanton, de uma beleza que só vendo: <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/if5eGBSncb8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/if5eGBSncb8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/2tGdltNL4Uk/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/2tGdltNL4Uk?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> <a href="http://www.suapesquisa.com/geografia/peninsula_balcanica.htm">http://www.suapesquisa.com/geografia/peninsula_balcanica.htm</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[2]</span></span></span></a> http://educacao.uol.com.br/geografia/europa-mapa.jhtm</div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4308227645884151850.post-50712711113397202612017-04-02T17:09:00.001-07:002017-04-03T07:00:14.356-07:00 “Se ela quiser seguir na dança, vai precisar emagrecer”.<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; line-height: 120%; text-align: left; }a:link { color: rgb(0, 0, 255); }</style>
<br />
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; line-height: 120%; text-align: left; }a:link { color: rgb(0, 0, 255); }a.sdfootnoteanc { font-size: 70%; }</style>
<br />
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; line-height: 120%; text-align: left; }a:link { color: rgb(0, 0, 255); }a.sdfootnoteanc { font-size: 57%; }</style>
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; line-height: 120%; text-align: left; }a:link { color: rgb(0, 0, 255); }a.sdfootnoteanc { font-size: 57%; }</style>
<br />
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; line-height: 120%; text-align: left; }a:link { color: rgb(0, 0, 255); }a.sdfootnoteanc { font-size: 57%; }</style>
<br />
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: #ffffff;">Em
uma noite de domingo, depois de muitas cervejas com a família,
fiquei sabendo que umas conhecidas de uma conhecida minha (nunca
subestime o poder que a </span><strike><span style="background: #ffffff;">bebida</span></strike><span style="background: #ffffff;">
internet tem de conectar as pessoas), ao assistiram um vídeo meu no
youtube, fizeram um comentário cruel, que me levou a pensar
seriamente sobre o tema e criar uma série de conexões. </span></span></span>
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="background: #ffffff;">“<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><i>Se
ela quiser seguir na dança, vai precisar emagrecer”</i></span></span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: #ffffff;">.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: center; text-indent: 1cm;">
<img align="bottom" border="0" height="92" name="Imagem 1" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQEA2wDcAAD/2wBDAAgGBgcGBQgHBwcJCQgKDBQNDAsLDBkSEw8UHRofHh0aHBwgJC4nICIsIxwcKDcpLDAxNDQ0Hyc5PTgyPC4zNDL/2wBDAQkJCQwLDBgNDRgyIRwhMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjIyMjL/wgARCADVAPMDASIAAhEBAxEB/8QAGwABAAIDAQEAAAAAAAAAAAAAAAQFAQIDBgf/xAAaAQEAAwEBAQAAAAAAAAAAAAAAAgMEBQEG/9oADAMBAAIQAxAAAAH34AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAABgzrrEhKXrTR8Oi8xUZrlc9PPZl56DpUTttEpx7XVgAAAAAAAAa8s0ea3py645uqbKo7fbn740Tjvx3rvPUTaVi0SZNDaaarJHkdDMAAAAAAA57w4+wI2ljwOj5yRfY2U1Vh1RdXJDzrT2aSnhelS9qelpAy22kqltOxjlDRUAAAAABzqLegw6XfhWcq/vi7l9vF5mymebzzu3FxNnav4WfUzV2PTadCmq6V/fk6s3NTYWe2eePbs4QAAAAAOFFe0fL16Z17ewm/O/f+H6ef2m3GSVc2FYfLb6v0/mfS/TYfnN/RXM/PTec9L5vLZYS48jl65kqJL72AAAAAADjR3tNh0ZqLHnzL7mR5Lr28XovNJeWcnZn57XT3sar7Wf1mnmdelRLxxlcnX0kQLOfsuRrt2MQAAAAAGtbaRo+0GenD53rb5060e57YjQpnKlKFnyg2cZRtevKVxpiyUi04TvoOZIGikAAAAABrsIFL6WDmup+/PXg9GbB79KKqpbrVRc6a1sxt+UrdZ6X2sm8/GejjAAAAAAAAabiBCvI9cqDW64YNVcmYonDT+tkYMuTJ35403K+oAAAAAAAAAABjI0x0GuwAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAf/xAArEAACAgIBAgUEAgMBAAAAAAABAgADBBESBRMUISIwMRAVIEAzcCQyQUL/2gAIAQEAAQUC/ocnU2YZ3Kp3KYCjT1Tnr9f5j5CVxr7XmtztNO00Kais6RMsxeLAN5/pE6hIUW3tZErLRaFEAA/BqkaPjkQbQ1XLbNlT+iSALLDc1dcbqOLXB1XHJSxbF3Nzctz8ekjquMZypyQRo0290KdH3z5nIs5v5KjVZmcV6SIOmUyihMcbm/p9tph6VWY3TL0NNtls+Crd6pG5L7plr9uoSv0De5ubm5ubm5ubm5zOnGmx34Wj02+60ym3YPnloHMLnnmzxdlcV1ddzc3LMtVbuZhniMiuVXpcrQwnlUPj3P8A03qth3l3VUBR2xHpBDqcOz6ZDsWx8Va1FYjVCZOOa2rsFtZmP6ses7T3P+rLW4U4FfGnMyRh4rdTzzZ07M8bj5SBkxDyxpijuZHkiZPVcy6zpPUrb7Ll8sb02zElH8fuGJMheWNguDV1DHOTikU76XjNRVktpMIf4swvRYyi2l6RSemY3LJtPlj+rJmJ84/8fuH/AG+LNys+EvSwGco1gEybDkWKAqy8Gi+m4MvKF5l5PEY9fZqJ8sf000jVfuN83jjbuOq2KFvpnib4fE3Sqpal+hnYeo+IyBDZk2SqkVmMZrjQvkPcYbF686wfxH4H8al52D13e8w0bk4P9BAJdk1UH7jTPuNM+4UEwj8EHarqTivvEbDJyDKUMEEvxFvf7cJ9uE+3LPIAw/SmvUrUu36DLyDpzj1lIDA03Nzc3OUJnzK6uMVTYfj9JlDBlIjUbhVhNzc3NzzMWlmgCpFqLH9VqwYUaFVnbrnbrnGuATtM0VAv7OpxE4LND+i//8QAKREAAQMDAwIFBQAAAAAAAAAAAQACAwQREiIwMRAhEzJBUFEUM0JSYf/aAAgBAwEBPwH2VrS7sEKU/kV4EfyjTfqU+NzOduKIvKLgzSxOyPKshf0TZDw9TQ21N2Wi5siMGYtWpWJ5WKsRwtSiJ4KmZg7YphqupX4hGRxTJflWUsljYLNyhfkqkXbfYpvVVHm6sOlHpF51N9s7FMdVlJFkEWOHKZETz0kiPIWJUUJHcqo7NtsNdibppDhcIonoCh0mkzdswzGM/wAVw8XCLV3ViUBZT1F9Ldtr3N4Tar5C+pYjVD0CfK5/Pu//xAAqEQABBAECBQMEAwAAAAAAAAACAAEDBBESEwUiMDEyFFFSECFQYRUzQf/aAAgBAgEBPwH8KZiDZJHxAW8WyvXS/FDxH5Mo5wk8X6diw0I/tDGc765EIAHZlqZPpLupK2OaNVbevkPv0SLS2XWvdl1H2T2B/wAW+t1NMmsMrDjq1gq027HnoXz0xYVaEpSwyGrGLdlYps7ZjWp2VSprbWaetFjGFcrPF927Lhp8zj0OJeLLhuND/WxjefCDxbH0uY2XyqH9vQvhqjyq0+yX6Q2IybLOrN4AHAfd075fKpXW06JE80bNnKt2t3lHsuHBzOXQIdTYdSxvGWl074TMRvgV6aX2RAcfkyZ0zZVaLbDHRsV2lb9qWIgfDoSIHyK9TL7o5Dk8kAu6q1NPMfTOMTbBI+HC/i6/jT90HDfk6irhH2b8v//EADYQAAECBAMFBwMCBwEAAAAAAAEAAgMRITEQElEwMkFhkRMgIkBxgaEjUmIzcAQUNEJDcsHR/9oACAEBAAY/Av2Jq5b46rf+V4X/ACrqol5fkpCpV5DktVulbpVQvC4r6g9wpwypG/lMz1IUaqKtVQdyy8NVNpkVldRykevkszrLlwCzOo1Szz/1E1XO31aszHAjUdzKXzcODaqudvq1ThPBPJc1kfdZT5CSyCwTnu3W3Uy3JD4A0C8Ufo1fqO6J2QuObXGS33KkYj1CzQXhxGhkUYcZpEZona4UxdBw3gp7efE7WU8JcCpcDXbAIN0wmVKBDL/yNArQuh/9X14Uh9zUHNMwe5kY0xH6Dgt2EOq+pCa4fgpsPqNMWv27jzwLP8TDX8irY5x+md4f9xECGZOdc6BSAx7WFR4+UHDjg5qG1cinuFw0yTUYspmzRqVm7cjkBREvAERtHSRCZPh4cIsTV0kXGwEypw3mEzg0LsP4irpTa7XCPD4TDhg7bORUQfiU1SYJuacwGqkTJ32m/RPe4ZTENGnRFNOpJ+cIrNHlPhmzhJZI/geNbH0QjhpENgoTxOEd3oMHbb2Thh2Z3HVZ3OwZxudAg0WFBh/MDdNHq+MhVxsFlO9d3rg9yG1BU9cMrxML6ZERvOhX9PE6KsoQ6lSb7k8e5OA6n2OVYD/aqpDyc3lZyc8T7ji1uu3nxG39Fybt+RXLugPnPQKz+is/ov7xzI735G3kcpUu5nnIykt/4W/8Kr/hSFu5nes59vJSdfZ5nqtGiw8p4qhTard2mEgMxWZ/lp2KsHKrSFf4V1r7Lws6rxH2Cp5qyt+xn//EACoQAQACAQMCBQQDAQEAAAAAAAEAESExQVFhcRCBkaHwMEDB0SCx8WBw/9oACAEBAAE/If8ArLPuxi3QrvMC6/aJ6y9NCmHyihoHvOSgR0+1UDMz0Q0+T/ue2KLvNrrmCaelE5LqTuTRF02gMWkFSvbaaJr7NQjlKCKtvvs0/jmZzNBaA/hqBvkmRwcbxXRAWv4bQ1vHT7EtEVtQl8cGAJZRnMwS82b3aSuUOf0Qax7n8A53QD/Ecy6n6LgyTcs+ZHo0EPZu/Md9c0efsOwGs8+Lqy7yrum/SddQNP5e8qYr4/NcB+tB5Sl+IsRV0lY1jtmdif3VM2WYfl+s1nVGkrQehpPgI4gAPrKi5d9l3gxE4cLrF5L9IAdETsDMk4fOZXQvrZPIzgwXBhEIgBlXaOPgA5faFF+XAUBdzKekMHpk/hVYlro9zDLC8IvzLV85VJ63cSaDUw9xMwhdTUlN6iMVh+q63gijNIeCz4NCBQATFpNMTM2/t9E8/BfALP4WwiIgjSKNJ+GVHDMawNOHcgxE7gWEuX1X2SZK5YzalO6sQydJsG/JJkgXoaeVR1E6NDwxzGpF3S/oaPapUuLNo7GD2ILzV44Io2hpddWImHVGsNmAuDjAHe7/AKImI8nrNP6urtPzBo6xAtWr0iOcTBY96sNvRYJdFFX90QeBuAaX1ywkvEo/0S8HY4Se8dilvzKmL+JeHVW5FTAVquxjpV5lTmCaH546TVdZkfq6hzHrE1S+wNZ048oZrKwjWAFz+1QQaIDg8CGz9B2fxBCWIFIYazoOy1WUqWlbq+V5eAtuOUlA+rjwGdNeA7uPs8kw2yxU/hlGGyBg5lX2CVbc51C6wjAIiCOEd41LORg7MMG98tJgiDwPbWW1p5HY2lzBU6xYQUn1bEnxVcsJcuECCHgkEZcuXEPiBocZ33+vqPAxWd0uEHgK0mXTeJ/nv3P89+4GDT2JE8BlzLg1Znzh7pRm/wBckGXevs8y8tNmDHFBO7mLudH8950/z3l3DvUgMKBR4VGCXEEoLRs4PsS6nMAVfvE+TxA/h74HKoywRdggtHxDApR9lQEmAHW3IWT6TVfR/HzYLEM47Ty5J+WEFtNDYgUfaqUvkIHUHoxWPKrIrs9ROj94Fpa6Sj/a4cT7BBqH3NOPBVbJ0pX/AIV//9oADAMBAAIAAwAAABDzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzDTzzzzzzzzzzzwBGSUzjzzzzzzzzjHslzi+FzzzzzzzzSqHDONMinzzzzzzzQ8V0E9yxhzzzzzzyIpyTgJwXFzzzzzzxU9XdgF0XnTzzzzzxUPqVXvsfTzzzzzzzwU2/SpB6zzzzzzzzyyXw2WTzzzzzzzzzzzzzwzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz/xAAiEQADAAEEAgIDAAAAAAAAAAAAARExITBBURBxUIFhkbH/2gAIAQMBAT8Q+FbRpmQO7+RLVqYbt9aSFkSq2UKr7C+hoJXh2WqTklZBQonPQ9E18E5Wh7fs1GIqpYeNi7twKo8jC0enMRK9V4TSnaJaPKIvTYx+ozaeXTeiq74dpINfo2NR3RjsoYxB/UiEpoi6dE9xI7nGn2ewxCcC3zCJHGjXom4yWNTVllrC2ZB6sK40YnUe4nKySsl4Nt7Xg3uPxsWLPNPl/wD/xAAkEQACAgEEAQQDAAAAAAAAAAABEQAxIRAwQVFQcYGhsWGR4f/aAAgBAgEBPxDwrQIQsjQ7Ix94AFHEF7Y+HJUI5OOoIStIAIHHXojiPUfbZEWoRZwDAQ4UNCQrgFiJMB5ijnzsGQ5MrcBZipl6wtxEcdwmIxDSaEIhyGy+IQE8jYf9sH8h6qHRxRwFoJTOvvsES4MO02uKxhkT6BDkK4GBkqMbAr1gum+YU9QbAz1GHOhEgZ0aTA4+FJCLys3s9TCooKMd5HTLgTUOAAZmLdwOtteHDjRC7AT+JO3u/L//xAAqEAEAAgEDAwMEAwEBAQAAAAABABEhMUFRYXGRgaGxEDDB0UDw8eFgcP/aAAgBAQABPxD/ANXZzOpLOf5WGXOwbzYp5f4lHoObB7wakPS3wwsxb3/uHxDwbNf08VLIOsOnmG2rP4rpVEvP6zqwcNtHv1i0AtsZ86+KmRb90pmsH1kEt9AuFWP1CLWebm/BxFQqYfyE9Fc9ibR8t1tHtzBs/hBcwEudTt/2JhwL8n6ilUjV6Ep0fEeJRA8BUqUSjclikXQYUt7Z+5X89evRIDEOnD1X4+Yafyro9YIln8AEXSCEDZexzM5ldjq9YvEOyqs5XY6w1OHAB7A+UvzzMnuX2ml7ewduj0nf9OUW2ylUO4pg9FuVMnlJ8kBDQug43D1Jflvwmo8xPo2NFeTrGi3OBz/AXrL9Y6Ln0f0x8yjuJjbsB1XEBCFt8OzVW9lcUYgQ8whD1fhNVWD7EToBV6B3ndO6LVKkuhZVjsxpW3BZ+IBluiPZITZlsE9BxDNKO2sgqVQimmG8TL4bRzBxHPXXf1fqKhqfeF1oErZrAHl+j4jlly5WDh0Lwj1per9TuleZXmU5nd9TMsVjMFK5COLVnHGx/E197Y7nnPr97yA7axz3XO7/AJ7zAbXD0upAA1VdDrAjul7byFUf4YvBRHNwDS7vIdlekFpVvsf7xtKSv0PCCmU3GUHoCm9S1eci07tfgl5uUgnNL3CWpWoO27bHfRppYxm4wANSWPDDp4o7OE814nWw+6ngRvHOR4x+I7oUFKAbLleUwbKXxRggYAhAbCUTRIpwOFp+Qe5jhM7W6jYzPMtJA3N9UcUOdQOohyQMtaykQyw8QDXl6dQG4/8AcIMC9yTck0nZEvfXeWMhLL9fanzO1H3UiW1i95nu6+8t6Aq0K+VQZmaK8ygS1RrQB2Mr0GUbmB2ksrO9vWHgWdVhYmwl45GGwRIRqyTs3sIzxDoqW9f4iD+YTsFr4i2w3QmxYVa1NIGaBF7hGLrIgYG5YxeIgidICBHkSja0faXodsfdTXUlDwIfMIdUAbokPaIlYmUYOyLLDZ3QG11FbG0uDhbV0qKvxwD0p2SlbCXmwVDAoqIjVPCB5AfWVVJAEYOeLU+pT6xYS+NQZfMqZkS4G8oTXGTRpl8AkKbRdQuBUq6YORFtbBrC5vijzBSh6KhFY5z90f3WP9hlub5zCgTUlylRehbPfau1O8MsFd3HH5Tcn55Nxfg3aJl12F0FB4jpCGUBm1jspS4Q5hSEMIzVhLtB1izW0YAIg+eOjRddADqy3hCYhGzvgo+J2O+7RsxQ9nEQthT3h1QLLLq6dhNk5j9FaP0Ga7gnaVvSdjyYjVTdDU6InlItsHbXzl+DBDBiEGZAsDqJuRM4trv6ez5h9tyoPKYfxWtPRfsiMJUhQXU2nXV6aTvi4srgI0n4YZX294Imx90GdyIQylPZ+/zKCer6MpdKYIku+jhGn1zGs1vfaFgYLuf6V6QKPvGz8MdmAgy+H6Fcur6FKW2yLILaBo77fXZsvBDkD1GlfaGllI6JvKpjcYtAbSglHkb1G/Y/UPXFlXd++KViQgVkzbOO5EQuXcmlCxAmlCAagXTqU5n+3j/TxohXjAa6W4lIwg4AoiK+ks412I5Fa87dO8wPpX9zMCj+BStBkGoxAc0jodvDENiO/Hf6NG8GE90SbzFL7mn1NiV3G4/ByxNru71dfiGIYP4SozDLuyfe5+YGlr2dzaJtjW+UENOHhl+ZfmPXLNdkJrqOP2nxqUgFDQJXZIZAY/iIJSS3PIaY36xPcMe0Z6kUB4z7RSwP6NoW4f0Uy5Bs1+4QKn6aD0P3C6q4mDjr6wuElfyFNRFjIgizwQPQ+IA0D/4V/9k=" vspace="1" width="105" />
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: #ffffff;">Tomei
até um susto porque, apesar de, na época, estar insatisfeita com
meu corpo e com as mudanças pelas quais ele passou nos últimos anos
(na verdade, eu estava insatisfeita com os últimos anos e isso
estava e o meu corpo estava refletindo esse sentimento), nunca me
considerei gorda, tendo até vergonha de ficar reclamando das minhas
medidas, por achar que meu corpo apenas não se enquadra nos padrões
de beleza vigentes. Além disso, há um ponto que para mim
parecia óbvio: </span><b><span style="background: #ffffff;">não há
um corpo ideal para a dança.</span></b><span style="background: #ffffff;">
Momentos depois, percebi que não é tão óbvio assim, inclusive
para mim. </span>Provavelmente muitas mulheres não se permitem nem
experimentar a dança por não se encaixarem nos padrões de beleza
estabelecidos. Lembrei de quantas vezes ouvi, de amigos e familiares,
comentários maldosos e sarcásticos, sobre mulheres mais velhas e/ou
gordas que dançavam nos mesmos eventos que eu. <span style="background: #ffffff;"> </span>Admito
que sempre fui muito desatenta a questões que envolvem <b>gordofobia</b>
na dança. Me consolo com a desculpa de que era muito ingênua para
pensar que a dança, principalmente a dança do ventre, não
escapasse da tirania da corporeidade perfeita que assola nossa
sociedade. </span></span>
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="background: #ffffff;">“<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><i>O
corpo é também capital. E na sociedade de imagens, uma poderosa
moeda de troca. Os apelos estão em toda parte. Na mídia, nas
vitrines, no mundo virtual, nas conversas. Os olhares são de
cobrança. ‘É preciso ser belo’! E para isso ter um corpo magro,
esbelto e sarado”.<a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote1sym" name="sdfootnote1anc"><sup>1</sup></a></i></span></span></span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: #ffffff;">Essa
foi a preocupação da bailarina Carol Andrade, que em 2015, em
Pernambuco, apresentou o espetáculo “Que Corpo é Esse?”,
expondo a pressão social pela qual passava e levando o público a
pensar, discutir e desconstruir o estereótipo da bailarina com
medidas mínimas. </span></span></span>
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipcM2cJsgUPiiyy-mO2nu8nskGL4g32JnRMxJ9Zyq_u6NmnsCD-K4xK5jrKBhiNyG7Dc729_Yf4cjt84EI1L9ZOEH7vKerA2R_4cYD7Cwdhz2HKps2bS5DTQPtjzJqcyEvkiuKAc8y_04F/s1600/cena-que-corpo-%25C3%25A9-esse7-Foto-de-Rubens-Henrique-e1432766544796.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipcM2cJsgUPiiyy-mO2nu8nskGL4g32JnRMxJ9Zyq_u6NmnsCD-K4xK5jrKBhiNyG7Dc729_Yf4cjt84EI1L9ZOEH7vKerA2R_4cYD7Cwdhz2HKps2bS5DTQPtjzJqcyEvkiuKAc8y_04F/s320/cena-que-corpo-%25C3%25A9-esse7-Foto-de-Rubens-Henrique-e1432766544796.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="line-height: 16px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<div style="line-height: 16px; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: xx-small;">Cena do espetáculo “Que Corpo é Esse?”. Retirada do site:</span></div>
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="font-size: xx-small;"></span></div>
<div style="line-height: 16px; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: xx-small;"><http://www.satisfeitayolanda.com.br/blog/2015/05/27/danca-questiona-padroes-de-beleza></span></div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="letter-spacing: normal;"><i><span style="background: #ffffff;">"O
trabalho começou em abril de 2014, como uma inquietação minha. Nas
viagens com a companhia de dança que participo, fui percebendo que
as pessoas nunca achavam que eu era bailarina, pensavam que era da
equipe técnica, porque meu corpo não é como o das outras
bailarinas. Fui observando que existe um estereótipo da bailarina
magrinha e que quando eu dizia que era professora de dança as
pessoas olhavam de forma diferente"<a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote2sym" name="sdfootnote2anc"><sup>2</sup></a></span></i></span><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">,
contou Andrade.</span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">Essa
não é uma questão recente e talvez seja uma das mais presentes no
cotidiano e na carreira das bailarinas e dos bailarinos. No artigo </span></span><span style="letter-spacing: normal;"><i><span style="background: #ffffff;">Do
Ventre ao Corpo: Considerações sobre corporeidade, dança do ventre
e gênero</span></i></span><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">,
Cínthia Nepomuceno e Roberta Matsumoto fazem um pequeno resgate
histórico da relação entre corpo perfeito e dança.</span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
“<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><i>Os
intérpretes profissionais de dança, desde o surgimento dos
primeiros professores dessa área, quando da fundação da Academia
Real de Dança, na França, em 1961 (moura, 2000: p. 81), eram
tratados como instrumentos, cujos corpos necessitavam ser treinados e
educados para que pudessem responder às necessidades das composições
coreográficas. Essa visão vem sendo questionada e a figura do
bailarino passou a ser, recentemente, valorizada como agente da
dança, um ser que pode contribuir como cocriador, junto ao
coreógrafo, um ser capaz de pensar, expressar e sentir”.<a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote3sym" name="sdfootnote3anc"><sup>3</sup></a></i></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">Nos
últimos tempos, com a facilidade de divulgação pelas redes
sociais, algumas pessoas chamaram a atenção por romperem
estereótipos nas atividades relacionadas a corpo. </span></span>Os
vídeos da norte-americana Lizzy Howell, por exemplo, tiveram mais de
100 mil visualizações, impressionando as mentes condicionadas a
pensar que o ballet é apenas para pessoas magras. A jovem, que
começou a dançar aos cinco anos, faz movimentos complexos, como,
por exemplo, uma série realizando onze fouettes em sequência.</span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/6nKdo1aXF0I/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6nKdo1aXF0I?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #333333;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;"><br /></span></span></span></span></span>
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #333333;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">Outro
belíssimo exemplo de ruptura com os padrões estéticos é o do grupo
cubano "Danza Voluminosa" que se apresenta desde 1996,
desafiando os padrões tradicionais da modalidade. Seu criador, Juan
Miguel, formado em dança contemporânea, fez pesquisas sobre corpos
volumosos para que se movam "<i>esteticamente melhor</i>", para
"<i>fazê-los render a partir destas características</i>",</span></span></span><span style="color: black;"><span style="background: #ffffff;">
</span></span><span style="color: #333333;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">buscando
movimentos perfeitos adaptados a pessoas obesas.</span></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">Nossas
danças "</span></span></span><span style="color: #333333;"><span style="letter-spacing: normal;"><i><span style="background: #ffffff;">não
serão iguais às danças das pessoas magras porque temos outro peso,
outro estado físico</span></i></span></span><span style="color: #333333;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">",
explicou. </span></span></span><span style="color: black;"><span style="background: #ffffff;">
O "Danza Voluminosa" se apresentou várias vezes pelo país
caribenho, gerando reações diversas.</span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: black;"><span style="background: #ffffff;"> <span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">Nas
"</span></span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="color: black;"><i><span style="background: #ffffff;">primeiras
apresentações, havia um silêncio sepulcral. Alguns se levantavam e
iam embora e alguns riam (...), mas quando as pessoas viram o
desenvolvimento do nosso trabalho, como era forte e que havia por
trás de tudo um treino, um senso estético, no final aplaudiam
muito</span></i></span><span style="color: black;"><span style="background: #ffffff;">",
lembra Juan. "</span></span><span style="color: black;"><i><span style="background: #ffffff;">Conseguimos
ganhar um público</span></i></span><span style="color: black;"><span style="background: #ffffff;">",
completa.<a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote4sym" name="sdfootnote4anc"><sup>4</sup></a></span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">É
lamentável que pessoas deixem de experimentar outra prática que,
além de trabalhar alongamento e fortalecimento de forma completa, é
libertadora e ajuda no processo de autoconhecimento e na cura
integral: a yoga. As imagens de senhores indianos colocando o pé por
trás da cabeça já estão presentes no imaginário da maior parte
das pessoas quando ouvem falar de yoga. Acrescente-se a isso a
massiva propaganda nas redes sociais de famosos e famosas com corpos
esbeltos e definidos, em posições extraordinárias, desfrutando de
paisagens paradisíacas. O resultado acaba sendo o medo e o
desinteresse das pessoas em experimentar tais exercícios por
sentirem-se impossibilitadas de realizar algo semelhante. A
<span style="color: #333333;"><span style="letter-spacing: normal;"><span style="background: #ffffff;">yogini
Dana Falsette tem um trabalho que também rompe com esse clichê e,
em seu site, há um depoimento inspirador sobre a sua trajetória:</span></span></span></span></span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ341ly-MCb-P7ius49YJcVAG0S6PbPD9uGcQ-pa44aGykqt8k1QaMlj3R9a4_07ufyB9WPCS8yTP6BXCGhWDaMAN6NEz9rEA1cheQ-_IK0mteHlpXagjyxRTngf5gkac9pT-U4OitGH9J/s1600/dana+falsette.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ341ly-MCb-P7ius49YJcVAG0S6PbPD9uGcQ-pa44aGykqt8k1QaMlj3R9a4_07ufyB9WPCS8yTP6BXCGhWDaMAN6NEz9rEA1cheQ-_IK0mteHlpXagjyxRTngf5gkac9pT-U4OitGH9J/s320/dana+falsette.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />
<span lang="pt-PT" style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 37.7953px;"><i>Dana Falsette. Retirada de seu site oficial: </i></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 37.7953px;"><http://danafalsetti.com/></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-indent: 1cm;">“</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"><i>Eu
sei que a yoga veio como um último recurso. Eu estava perdida, à
procura de alguma coisa, e eu acho que em última análise, essa
coisa era a paz. Paz e liberdade que, eventualmente, veio de um lugar
de auto-estima. Lembro-me bem minha primeira aula. Eu tinha o maior
corpo da sala, além de ser novata. A yoga foi difícil. Eu não
conseguia ficar na posição “cachorro olhando para baixo”
durante 5 respirações. Meus ombros estavam em chamas e todo o tempo
parecia que para os outros não era grande coisa. Lembro-me de pensar
que nunca o faria e nunca poderia ser eu. Eu pensei que meu corpo
iria limitar minha prática, mas eu aprendi que só a minha mente
estabelece limites.”<sup><a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote5sym" name="sdfootnote5anc">5</a></sup></i></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O estabelecimento de padrões para a prática de linguagens corporais faz parte de uma história de violência empreendida contra o corpo. Possue a função de condicionar o corpo e a mente para determinados tipos de atividades consideradas “produtivas” e alimentar uma indústria de remédios, de alimentos e de intervenções cirúrgicas. É lucrativo vender remédios e cirurgias e fazer as pessoas pensarem que apenas com 20 quilos a menos poderão praticar exercícios e liberarem endorfina e dopamina. Chamo esse conjunto de remédios que colocam as pessoas dentro dos padrões como a indústria da insatisfação. A dança, a yoga, os esportes de maneira geral libertam. E a liberdade não é lucrativa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">(Nos dias atuais, as doenças físicas e psíquicas causadas pelo sedentarismo chegaram a um nível oneroso para a sistema. A depressão está entre as principais causas de impedimento para o trabalho e a obesidade tornou-se um problema de saúde pública. Vemos, portanto, uma leve mudança na forma de tratar o corpo, mas esse já é outro assunto...)</span></div>
<br />
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
“<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><i>Em
tempos de ditadura da beleza, o corpo é massacrado pela indústria e
pelo comércio, que vivem da nossa isegurança, impotência e
angústia</i>” - Paulo Moreira Leite.</span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">A
dança do ventre poderia representar um caminho de resistência a
essas limitações psicologicamente impostas. </span></span>
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
“<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><i>Em
sua gênese, essas danças [orientais] dão tratamento diferenciado
ao corpo: na dança do vente, o corpo é sagrado, o princípio
feminino é expresso em cada movimento e nas formas do corpo. Os
atributos físicos femininos relacionados à mulher são exacerbados:
quadros largos, curvas dos seios, movimentos que evidenciem as parte
relacionada à procriação.”</i> <a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote6sym" name="sdfootnote6anc"><sup>6</sup></a></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">Mas,
no geral, o que se percebe é que ela não está muito distante de
outras linguagens corporais, no que se refere à liberdade
estética.<span style="color: black;"> Passei por muitos desafios
quando praticava dança do ventre, principalmente quando comecei a
fazer parte de uma companhia de dança. De repente, aos 16 anos, eu
descobri que era uma pessoa com muitas falhas: Meu cabelo era seco
demais, minhas unhas encravadas e nunca estavam feitas, minhas
sobrancelhas eram “complicadas”, cheias de falhas, meu rosto
cheio de espinhas, meus seios eram pequenos... Foram tantas coisas
que hoje eu olho minhas fotos e penso como eu conseguia me achar
bonita. Sim, fui picada pelo vírus tirano do padrão de beleza. E
quando eu acho que está tudo certo... descubro que sou “gorda”.
No momento em que escrevo isso, estou com vontade de rir de tão
absurdas que são as pressões de uma vida inteira sobre o corpo de
uma mulher, mas em cada situação dessa</span>, só consegui chorar
ao olhar para o espelho. Até que conheci o Tribal Fusion (em
2008) e vi naquele estilo uma libertação dos padrões. Uma
linguagem que abraça as diferenças e que aceita as
individualidades, já que, como bem sintetizou a bailarina,
professora e pesquisadora em dança Joline Andrade, [o tribal] <i>“surge
como proposta de agregar diferentes manifestações e matrizes de
danças tradicionais do mundo, e busca mesclar referências e
matrizes de danças tradicionais e transpô-las numa estética
contemporânea atualizada”.<a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote7sym" name="sdfootnote7anc"><sup>7</sup></a></i></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><i><sup> </sup></i> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/i-wQLt0gklI/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/i-wQLt0gklI?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"> </span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: black;">Acredito
que para alguém que esteja mais envolvido pelo estereótipo da
bailarina do ventre, estilo clássico (quanto mais “barbie”,
melhor), os vídeos do Fat Chance Bellydance são uma espécie de
choque estético. Assistir a diversidade de corpos e idades vista em
praticamente todas as apresentações é, para mim, como respirar um
ar menos poluído de tantas exigências sobre nossos corpos.
O nome do grupo, apesar de não ter a ver com o fato das
participantes serem gordas ou magras, traz uma forte crítica aos
estereótipos e leva a um olhar diferente sobre o que é apresentado:
“Fat Chance” é uma expressão que significa “sem chance”.
Carolena Nericcio (criadora do grupo) escolheu este nome para lutar
contra o estereótipo de que as bailarinas de dança do ventre são
também mulheres fáceis. Caso alguém peça uma dança “particular”,
o nome do grupo é a resposta: Fat Chance (sem chance). Essa postura
diante do público abre o caminho para que as bailarinas assumam e
tenham orgulho de seus corpos e de seu estilo, já que não têm a
dança como instrumento de sedução, ou seja, não possuem nenhuma obrigação de
se encaixar na expectativa do mercado.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/tpJtljisKcg/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/tpJtljisKcg?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">Tudo
isso é muito lindo, mas seria hipocrisia da minha parte dizer que
não fiquei (muito!) triste quando soube dos comentários a meu
respeito, pois estava passando por um período de crise com meu
corpo. Inclusive, há pouco tempo entrei na academia com o objetivo
de voltar a ter o corpo que tinha há uns cinco anos.
<span style="color: black;"> </span>Nossos corpos são
diariamente violentados. Comentário maldosos nos corredores do
trabalho, nas redes, nas festas... seja para reverenciar as curvas
como um excesso de carnes potencialmente gostosas, seja para análise
milimétricas sobre cada mudança em nossas medidas. Somos
bombardeadas por um padrão e é difícil se desvencilhar disso.
Também confesso que é difícil assumir que, mesmo defensora da
liberdade das mulheres, não consigo ser mais gentil com meu próprio
corpo. <i>“Aprendi que nossa insegurança vendem que padrões de
beleza são construções sociais, aprendi horrores. Sei muito na
teoria, mas na p´ratica. Ah! Como é difícil!”<a class="sdfootnoteanc" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote8sym" name="sdfootnote8anc"><sup>8</sup></a></i></span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG5oqtMjO9vyfHdLaLxFPM_8mN-GiOE_m9DJ48_pd8d3FawOh-DfBAmNwx2PfOwkB0MLMN7OAwCE8VFemrhyqcqYFt-WBPAWvkPAEKRKAaDjT-_88mNLX-wCzx68WsrBC-rvOf1c1TfD5V/s1600/RACHEL+BRICE.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG5oqtMjO9vyfHdLaLxFPM_8mN-GiOE_m9DJ48_pd8d3FawOh-DfBAmNwx2PfOwkB0MLMN7OAwCE8VFemrhyqcqYFt-WBPAWvkPAEKRKAaDjT-_88mNLX-wCzx68WsrBC-rvOf1c1TfD5V/s200/RACHEL+BRICE.jpg" width="133" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">Mesmo
no tribal, os padrões não foram completamente desconstruídos e o
modelo Rachel Brice de beleza ainda está em voga. Ainda vejo uma
cobrança para que as bailarinas de tribal fusion sejam magras,
“estilosas”, super flexíveis. Nos workshops de ATS, celebramos a
sororidade, mas nos bastidores, ainda enaltecemos aquelas bailarinas
que têm corpos maravilhosos.</span></span></div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">Felizmente,
campanhas publicitárias e movimentos sociais batem nesta tecla cada
vez mais, valorizando as diferenças e pregando a felicidade e o amor
ao próprio corpo, seja lá como ele for. Para quem dança e vive em
contato com a própria imagem em vídeos, fotos ou no espelho,
mexendo com pontos do nosso corpo que trazem emoções passadas,
traumas ou enaltece o ego e a vaidade, essa pode se tornar uma
questão mais complexa. Se a sociedade cria as meninas
para odiarem seus corpos, o papel das professoras de dança do
ventre/tribal é fundamental na desconstrução desses valores e no
cultivo de gentileza e sororidade. Muitas já estão trabalhando
nesse caminho, mas algumas histórias que fico sabendo de vez em
quando me assustam. Muito feliz fico em saber dos exemplos bons, mas
enquanto uma única mulher se sentir gorda e deslocada em uma aula de
dança do ventre ou de tribal fusion, acredito na importância dessa
preocupação. Com a pretensão mais de questionar e fazer pensar
do que de dar fórmulas prontas para “ser feliz e empoderada do
jeito que é”, essa reflexão leva a uma preocupação pessoal
diária se não estou me analisando e observando os outros com esse
olhar padronizado. Como, em nossa prática e em nossa vida, nadamos
contra essa corrente de corpos perfeitos na dança? O que podemos
fazer para tornar essa linguagem ainda mais receptiva e libertadora?</span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">A propósito, o vídeo que levou a todo esse processo foi esse daqui: </span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/_Z-p2_M4CaM/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/_Z-p2_M4CaM?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;">Esse dia foi tão especial, tão lindo e eu estava com uma força tão grande (apesar do problema que tive com o bustiê, que queria me deixar pelada no palco rsrs), que não sei como não tive coragem de mostrar pra mais gente esse vídeo e não fui capaz de amá-lo assim que o vi, como estou amando agora...</span></span></div>
<div id="sdfootnote1" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a><sup> </sup>
Dança questiona padrões de beleza. Postado em 27 de maio de 2015
por Ivana Moura. Disponível em:
<http://www.satisfeitayolanda.com.br/blog/2015/05/27/danca-questiona-padroes-de-beleza></span></div>
</div>
<div id="sdfootnote2" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote2anc" name="sdfootnote2sym">2</a><sup> </sup>
Padrões de beleza são questionados em espetáculo em Petrolina,
PE.Publicado em 29 de maio de 2015. Disponível em:
<http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2015/05/padroes-de-beleza-sao-questionados-em-espetaculo-em-petrolina-pe.html></span></div>
</div>
<div id="sdfootnote3" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote3anc" name="sdfootnote3sym">3</a><sup> </sup>
NEPOMUCENO, C. ; MATSUMOTO, R. K. . Do Ventre ao Corpo:
considerações sobre corporeidade, dança do ventre e gênero..
CoMA , v. 1, p. 59-66, 2004.</span></div>
</div>
<div id="sdfootnote4" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote4anc" name="sdfootnote4sym">4</a><sup> </sup>
Em Cuba, dançarinas "plus size" ganham aulas de ballet
clássico. Publicada em 19 de janeiro de 2016. Disponível em: <
http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/Variedades/2016/1/577347/Em-Cuba,-dancarinas-plus-size-ganham-aulas-de-ballet-classico></span></div>
</div>
<div id="sdfootnote5" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote5anc" name="sdfootnote5sym">5</a><sup> </sup>
A Letter From Me. Dana Fasette. Disponível em:
<http://danafalsetti.com/></span></div>
</div>
<div id="sdfootnote6" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote6anc" name="sdfootnote6sym">6</a><sup> </sup>
MOURA, Kátia Cristina Figueiredo de. Essas Bailarinas Fantásticas
e Seis Corpos Maravilhosos: existe um corpo ideal para a dança?
Campina, 2001. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação,
UNICAMP. P. 187.</span></div>
</div>
<div id="sdfootnote7" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote7anc" name="sdfootnote7sym">7</a><sup> </sup>
ANDRADE, Joline T. A. Processos de hibridação na dança tribal:
estratégias de transgressões em tempos de globalização contra
hegemônica. Salvador, 2011. Monografia apresentada no curso lato
senso da Universidade Federal da Bahia. Pág. 13</span></div>
</div>
<div id="sdfootnote8">
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; page-break-before: always; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4308227645884151850#sdfootnote8anc" name="sdfootnote8sym">8</a><sup> </sup>
“Confesso: sou feminista mas não consigo amar meu corpo”.
Postado em 12 de janeiro de 2017 po.... Disponível em:
<http://azmina.com.br/2017/01/confesso-sou-feminista-mas-nao-consigo-amar-meu-corpo/></span></div>
</div>
<div style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"></span></span>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07814777863472491565noreply@blogger.com1